domingo, 14 de dezembro de 2008

À porta

sou um quarto sem porta.
Sem fechadura, um lacre
sou a dor do mundo
Considero.

Sou a parede que construimos
entre nós dois
Não havia nada.

mas tem sempre alguém que bate
a porta.

Um comentário:

Daniela Paulinelli disse...

Delicadíssimo o teu blog!Belo, suave!
Passearei por aqui com calma p/ler os teus poemas.
Abraço,
dp